Tecnologia e reuso de água ganham protagonismo em meio à crise hídrica
23/04/25

Divulgação
Diante da intensificação das crises hídricas, da crescente pressão por conformidade ambiental e da busca por eficiência operacional, o reuso de água tem deixado de ser apenas uma alternativa e se tornado parte estratégica da gestão hídrica em indústrias e municípios. Ainda assim, o Brasil reutiliza menos de 1% da água captada, segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). A média nacional é de apenas 2 m³/s, frente a uma captação total de 2.083 m³/s, número distante da meta do governo, que visa atingir 13 m³/s até 2030.
Nesse cenário, a GEMÜ do Brasil, multinacional alemã presente em mais de 50 países, destaca-se como fornecedora de válvulas de alta performance, sensores e soluções de automação que viabilizam o reuso eficiente da água em diversas etapas — da microfiltração à osmose reversa, da desinfecção ao ZLD (Zero Liquid Discharge).
Segundo Israel dos Santos Junior, coordenador de vendas da empresa, as tecnologias da GEMÜ são desenhadas para oferecer controle preciso de fluxo, segurança operacional e integração com sistemas inteligentes de automação. “Nossas válvulas de diafragma de controle de fluxo e monitores de posição permitem uma gestão em tempo real, com ajustes automáticos e respostas rápidas às variações do processo”, explica.
A eficiência e durabilidade das soluções oferecidas pela GEMÜ também são diferenciais competitivos no mercado. “A escolha correta das válvulas influencia diretamente no desempenho dos sistemas de reuso hídrico. Nossos equipamentos asseguram maior vida útil e menor necessidade de manutenção, mesmo em ambientes com fluidos agressivos ou operações contínuas”, complementa Santos Junior.
As soluções da empresa já são amplamente utilizadas nos setores químico, alimentício, de papel e celulose, farmacêutico e petroquímico. Nesses segmentos, existe a alta demanda por gestão hídrica eficiente e conformidade com as normas ambientais.
De acordo com o relatório da Global Water Intelligence, a capacidade global instalada de reuso chegou a 247 milhões de m³ por dia em 2023, com projeções de crescimento acelerado até 2030. No Brasil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que a ampliação do reuso pode gerar até R$ 6 bilhões anuais em economia para o setor produtivo.
Além da tecnologia embarcada, a GEMÜ também oferece suporte técnico e consultoria especializada para implantação de projetos personalizados, garantindo que cada aplicação esteja de acordo com a legislação vigente e as melhores práticas de ESG (ambiental, social e governança). “Temos compromisso com a sustentabilidade e com a performance. Ajudamos as indústrias a reduzir o consumo de água potável, cumprir normas ambientais e alcançar metas ESG de forma concreta”, reforça Santos Junior.
Ao ser questionado sobre a diferença entre o reuso de água em contextos municipais e industriais, o coordenador destaca que “o reuso industrial exige diferentes tecnologias de filtragem e purificação, dependendo do destino final da água, seja para processos produtivos, como lavagem de equipamentos e peças, ou para uso doméstico. Quanto mais rigoroso for o controle da qualidade exigido, mais avançada deverá ser a tecnologia empregada. A GEMÜ está preparada para atender a esses níveis de com soluções robustas, seguras e automatizadas”.
Ainda segundo Israel, cases de sucesso em indústrias químicas e de alimentos comprovam os benefícios da adoção das válvulas da empresa. “Nossos clientes conseguiram reduzir o consumo de água, melhorar a eficiência dos sistemas e cumprir as metas ambientais estabelecidas, com retorno sobre o investimento em pouco tempo”, concluiu.