As mudanças já são perceptíveis aos olhos de quem circula pela Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Em breve, vamos poder dizer o mesmo sobre diversos pontos da Baía de Guanabara. As ações de recuperação ambiental e das infraestruturas de água e esgoto da Águas do Rio, concessionária Aegea, em 27 municípios do Estado do Rio de Janeiro, estão levando melhorias e impactando positivamente a vida de milhões de pessoas.

A população mais vulnerável também está sendo beneficiada diretamente com a atuação da companhia, recebendo acesso à água potável e ao esgotamento sanitário. Esse é apenas um dos exemplos de como a Aegea, há 14 anos, tem atuado nos territórios onde está presente, de Norte a Sul do País, demostrando sua capacidade operacional em diferentes realidades geográficas, culturais e socioeconômicas.

Com o objetivo principal de sanear mais rapidamente o Brasil, a companhia vai além das obrigações contratuais, inserindo em sua estratégia de negócios o alinhamento aos princípios ESG como essência de sua gestão, contribuindo para o desenvolvimento social, inclusão, proporcionando acesso sanitário e atuando com responsabilidade ambiental.

Inclusão sanitária e olhar para a população vulnerável
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Para que todos os brasileiros tenham acesso aos serviços de distribuição de água tratada e coleta e tratamento de esgoto, item básico e de direito de todos, é necessário não só ampliar a infraestrutura, mas sobretudo criar mecanismos que tornem viável a inclusão sanitária. Hoje, na Aegea, mais de 1,9 milhão de pessoas já são beneficiadas pela Tarifa Social, benefício que permite que o valor da conta caiba na renda das famílias mais necessitadas. Para essas famílias, significa dignidade e acesso à saneamento de qualidade. 

Nesse sentido, a Aegea criou o programa Vem Com a Gente, que nasceu em 2018 em Manaus e, devido ao sucesso, virou uma metodologia parte do modelo operacional da companhia, que o implementa em territórios com alta concentração de população em situação de vulnerabilidade social. Seu objetivo é viabilizar a inclusão sanitária e melhorar a qualidade de vida da população. O programa busca promover a regularização do abastecimento, identificando, em visitas porta a porta, residências e regiões que necessitam dos serviços da concessionária e, pelas dificuldades de acesso ao território, ainda não têm conexão à rede de abastecimento.

Em Manaus, o programa passou por 57 bairros, visitou 531 mil residências e realizou investimento de R$ 240 milhões, implantando 200 quilômetros de redes de água em áreas vulneráveis. Mais de 200 mil pessoas foram beneficiadas com acesso à água tratada pela primeira vez.

Em 2018, mais de 900 moradores do Beco Nonato, localizado a 4 km de Manaus, no bairro Cachoeirinha, receberam redes aéreas de água e instalação de redes de esgoto. Esse foi o primeiro projeto no País a levar o serviço para uma região de palafitas.

Na capital Manauara, em Manaus, 135 mil famílias são beneficiadas pela Tarifa Social, e 28 mil famílias pela Tarifa 10, que estabelece a cobrança fixa de R$ 10 nas contas de água e de esgoto para clientes que estão em situação de vulnerabilidade social. São, ao todo, mais de 500 mil pessoas beneficiadas.

O Vem Com a Gente também foi implementado no Rio de Janeiro, onde a Aegea atua desde novembro de 2021 por meio da Águas do Rio. Pela primeira vez, mais de 542 mil pessoas passaram a contar com água tratada encanada, e cerca de 3,5 milhões de pessoas foram beneficiadas com melhorias nos serviços. Hoje 2,3 milhões pessoas contam com o benefício da Tarifa Social, em uma ação que vai além do que prevê o contrato de concessão.

Recuperação do meio ambiente

Segundo levantamento do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), apenas 51,2% de toda água que é consumida no Brasil recebe tratamento sanitário, ou seja, quase a metade é jogada na natureza em forma de esgoto. Isso significa que, todos os dias, um volume enorme de rejeitos sanitários é despejado nos rios, lagos e mares do país, o que gera impacto na fauna, flora e na saúde humana.

Em razão da natureza do negócio, os serviços de saneamento da Aegea geram impactos positivos ao meio ambiente por meio das operações realizadas pelas concessionárias do grupo, principalmente a coleta e o tratamento do esgoto doméstico, que preservam os recursos hídricos e os ecossistemas. Mas a companhia entende sua responsabilidade empresarial e vai além de suas metas contratuais também quando o assunto é meio ambiente.

No Rio de Janeiro, em pouco mais de dois anos, foram implantados e/ou substituídos 1188 km de redes de água e 139 km de redes de esgoto. Com as melhorias, cerca de 3 bilhões de litros de água por mês deixaram de ser desperdiçados.

A Zona Sul também é uma das grandes beneficiadas pelo trabalho da Águas do Rio. Destaque para a completa desobstrução do Interceptor Oceânico, um túnel de 9 km de extensão que capta a maior parte do esgoto da região e encaminha para o Emissário Submarino de Ipanema. Foram retiradas cerca de 3 mil toneladas de resíduos do coletor, que chega a ter 5,5 m de diâmetro em alguns trechos e nunca havia sido limpo, desde que foi construído, em 1972.

Outras intervenções também contribuíram para a melhoria da qualidade da água em praias como a do Flamengo e de Botafogo, como a instalação de uma nova elevatória (estação de bombeamento) na Praça do Índio e o desvio temporário do Rio Carioca para dentro do Interceptor Oceânico, evitando que mais de 1,2 milhão de litros/hora de água contaminada com esgoto sejam despejados diretamente na Praia do Flamengo, que deixou de receber 22 milhões de litros de esgoto que eram despejados ali diariamente. Outros 18 milhões de litros de esgoto por dia deixaram de seguir para diversas praias do Rio, o que corresponde a oito piscinas olímpicas.

A balneabilidade em praias do Rio que há décadas estavam impróprias para banho, como as do Flamengo e Botafogo na zona sul carioca; Ilha do Governador, na zona norte, e a histórica Paquetá, agora apresentam consecutivos boletins emitidos pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea-RJ).

Na Lagoa Rodrigo de Freitas, cartão postal da cidade, a recuperação de todo o sistema de esgotamento sanitário da região está trazendo de volta a fauna e a flora local. As elevatórias da região estão sendo recuperadas. A empresa também vem fiscalizando o despejo irregular de esgoto nos canais e rios que alimentam a lagoa e a conectam ao mar. O resultado é visível: diferentes espécies de peixes, capivaras e pássaros voltam a frequentar as águas mais limpas e transparentes da lagoa.